domingo, 14 de novembro de 2010

Bons chefes pensam assim

Este artigo transcrevi realmente para os Chefes. 

Por que não mencionei Líderes ao invés de Chefes?. Sabemos que Líder tem um sentido amplo de comando e Chefes tem por principio a legitimidade de comando intitulada pela empresa. É claro que um Chefe pode também ser um Líder (mas nem todos são...esse é um assunto para outro post).


Li este conteúdo no blog da Harvard Business e achei bastante pertinente, por isso o coloquei aqui.


Bons chefes pensam assim…

•Eu não sei de tudo. Temos 3 evidencias que explicam isso: Chefes são como qualquer pessoa, se acham mais do que são; Chefes naturalmente deixam de ouvir seus subordinados; Chefes estão por fora da realidade (os seus subordinados costumam omitir ou diminuir fatos).

•Meu sucesso - e do meu pessoal - depende amplamente de administrar coisas da vida. Às vezes você não tem a impressão que chefes são como robôs tentando aplicar conceitos e métodos do curso de MBA? Grandes líderes mostram que a diferença está nos aspectos humanos da sua gestão. Algo que nenhum curso vai lhe ensinar.

•Ter ambição e metas bem-definidas é importante, mas é inútil pensar demasiadamente nelas. Meu trabalho é focar nas pequenas vitórias que ajudem minha equipe a fazer pequenos progressos a cada dia.

•Uma das mais importantes, e difíceis, partes do meu trabalho é atingir o frágil equilíbrio entre ser muito confiante e não ser confiante o suficiente.

•Meu trabalho é agir como um escudo-humano, protegendo meu pessoal de instrusos, distrações e bobagens de qualquer espécie — e também evitar impor minhas próprias bobagens.

•Esforçarei-me para ser confiante o suficiente para convencer as pessoas de que eu estou no comando, mas humilde o suficiente para perceber que de vez em quando eu estou errado.

•Eu busco lutar como se eu estivesse certo, e ouvir como se eu estivesse errado. E ensinar o meu pessoal a mesma coisa.

•Um dos melhores testes da minha liderança é: o que acontece depois que uma pessoa comete um erro?

•Inovação é crucial em qualquer equipe e organização. Então, meu trabalho é encorajar meu pessoal a criar e testar várias ideias novas. Mas é também o meu trabalho ajudá-los a matar todas as ideias ruins que geramos, e parte das boas também.

•O mau é mais forte que o bom(*veja a regra 5 para 1 mais abaixo). É mais importante eliminar o negativo do que acentuar o positivo.

•Como eu faço as coisas é tão importante como o que eu faço.

•Pelo fato de eu possuir certos poderes sobre os outros, eu tenho grandes chances de agir como um idiota insensível — e não perceber isso.
 

 
 
(*)Regra do 5 para 1

Esta regra foi escrita pelo professor da Universidade de Stanford, Robert Sutton .


Para comprovar que experiências negativas exercem impacto muito maior nas pessoas do que as positivas, pesquisadores acadêmicos investigaram um grande número de casais. A descoberta foi incrível: a menos que as experiências positivas superem as negativas em 5 para 1, o relacionamento está fadado ao fracasso.


Essa é uma descoberta incrível. Quem é um pouco mais experiente sabe o quanto os relacionamentos vão se deteriorando aos poucos. Seja com um amigo que outrora fora seu melhor amigo ou um chefe que você costumava admirar ou uma namorada que você amava loucamente até ela começar a pisar na bola. Não são coisas que acabam do dia para a noite. Mas com base na “Regra do 5 para 1″ é possível saber se tem futuro ou não. O estudo realmente afirma que 2, 3 ou 4 interações positivas não compensam o efeito de uma experiência negativa, é preciso, de fato, 5 ou mais.

Alexandre Lopes
Administrador e Sociologo

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