quarta-feira, 31 de agosto de 2011

“Redes sociais podem reter e atrair talentos”, diz VP do Facebook

Com um turn over médio de 61% entre os jovens funcionários, a empresa amricana de venda online de produtos eletrônicos, a Best Buy, conseguiu reduzir a rotatividade de empregados para uma média entre 8 a 12%. A empresa criou a rede social Blue Shirt Nation e conseguiu conectar jovens com afinidades. Eles começaram a discutir, por meio de fóruns virtuais, os caminhos a trilhar na carreia e, inclusive, puderam trocar experiências sobre o trabalho, técnicas de vendas, entre outros. Com isso, a empresa conseguiu engajar os jovens e reter talentos.
O exemplo de impactos positivos que as redes sociais podem trazer para o ambiente de trabalho foi apresentado pelo vice-presidente de vendas para a América Latina do Facebook, Alexandre Hohagen. O executivo apresentou ontem (16/08) à platéia do 37º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas como as redes sociais estão transformando a sociedade e colocando as pessoas no centro das discussões. “Com as primeiras ferramentas disponibilizadas pela Internet, as pessoas utilizavam apelidos. Hoje, a identidade das pessoas é real para relacionarem-se no meio virtual”, explicou.
Sobre a eterna discussão em bloquear ou não o acesso de funcionários às redes sociais, Hohagen acredita que é um caminho sem volta. “Atualmente, qualquer pessoa com celular pode acessar o Facebook e outras redes. Não há como controlar”, alertou. Além disso, ele mostrou uma pesquisa do grupo ClearSwift que revelou que cerca de 57% dos jovens entrevistados acessam as redes durante o trabalho. Dentre os jovens questionados pelos pesquisadores, 21% afirmou que deixaria a empresa caso esta bloqueasse o acesso às redes.
Para Hohagen, estar conectado às redes sociais é essencial para que os jovens se mantenham ativos e produtivos. O executivo citou uma segunda pesquisa, realizada pela Companhia McKinsey, que mostra que os jovens se mantêm mais criativos, engajados e conectados. Além disso, o mesmo estudo concluiu que 8% das empresas entrevistadas relatou aumento na margem de lucro a partir das redes sociais.
Questionado sobre os desafios do executivo para o Facebook no Brasil, Hohagen apontou um aspecto muito próximo da realidade dos profissionais de recursos humanos: “Preciso de gente capacitada, novos talentos para montar a equipe de operações da empresa no Brasil”.

Texto extraído do Blog CONARH ABRH

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Varejo atrai executivos de outros setores para suprir falta de talentos

Grandes redes aumentam salários, benefícios e oferecem planos de carreira para trazer profissionais.



Com o forte aquecimento do mercado interno brasileiro nos últimos anos, diversos setores da economia foram impulsionados com investimentos em novos negócios e a criação de vagas, o que evidenciou a falta de mão de obra qualificada em todos os níveis. Nesse processo, um dos segmentos mais afetados foi o de varejo, que vive um momento de grandes movimentações com fusões, aquisições e expansão das grandes redes. Afinal, esse universo abrange redes de lojas de todos os tipos como Carrefour, Renner e Magazine Luiza até as especializadas como a Fototica e as de luxo como a Tiffany.

Para suprir a demanda por bons profissionais, especialmente no alto escalão, as organizações de varejo estão começando a romper dois paradigmas: passaram a investir mais na formação e no treinamento de seus funcionários, e abriram o leque na hora de buscar talentos.

De acordo com Sérgio Averbach, presidente para a América Latina da empresa de recrutamento Korn/Ferry, esse é um setor que, historicamente, nunca deu muita atenção às melhores práticas de desenvolvimento profissional, especialmente quando comparado a outros como bens de consumo, tecnologia e serviços financeiros. "Além disso, o varejo tende a valorizar excessivamente a experiência na área e não o que o executivo pode trazer de fora", afirma.

Averbach ressalta que, assim como já acontece em outros mercados, o recrutamento no varejo começa a se basear no perfil e nas competências dos candidatos e não somente na experiência prévia e no cargo que ocupam. "Existe a preocupação hoje nas companhias em criar o novo, em fazer o diferente. Contratar a pessoa que ocupa a mesma posição no concorrente, portanto, pode não ser a melhor solução", afirma.

A situação não é fácil, no entanto, mesmo para as empresas que já estão buscando executivos com diferentes 'backgrounds'. A principal razão é que muitos profissionais ainda têm ressalvas em relação à dinâmica e ao enfoque exagerado do setor no planejamento e nas estratégias de curto prazo. "Enquanto na indústria os executivos planejam ciclos que vão de 3 até 60 anos, por exemplo, no varejo esse período é, no máximo, de 3 a 6 meses", afirma Luis Giolo, diretor no Brasil da consultoria Egon Zehnder.

Para ele, o maior desafio não é levar talentos de outras áreas para o varejo, mas fazer com que esses profissionais permaneçam nele. "Muitos aceitam uma oferta desse tipo como forma de desenvolver a carreira. Eles aprendem como funciona o 'outro lado' e depois voltam para a indústria", afirma. Os que ficam, segundo Giolo, são os que se apaixonam pelo contato direto com o consumidor. "Você faz uma ação e vê o impacto disso imediatamente."

O diretor da Egon Zehnder afirma que profissionais que atuam em organizações de bens de consumo e telecomunicações costumam se adaptar mais facilmente ao varejo, mas os principais nomes em atividade no segmento foram formados internamente. "Investir mais na base é uma boa solução. É preciso desenvolver programas de trainee mais robustos e ensinar os colaboradores continuamente", diz.

Na opinião da sócia-diretora da consultoria Mariaca, Renata Filippi, a transição é mais fácil para quem não atua na linha de frente do negócio, como na gestão de lojas, mas em departamentos de suporte como recursos humanos, tecnologia da informação e logística.

A Mariaca registrou um crescimento de 70% nas posições gerenciais e de diretoria no varejo no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2010. Renata, que foi da C&A antes de entrar na consultoria, afirma que muitos fundos de investimento estão adquirindo empresas nesse mercado e as redes não estão aumentando apenas o número de lojas, mas também diversificando seus negócios. "Isso amplia as oportunidades para executivos de diferentes perfis e experiências", diz.

O diretor comercial e de marketing Eduardo Costa, por exemplo, assumiu o cargo no grupo Scalina (dono das marcas Trifil e Scala) em março, dentro do projeto de profissionalização iniciado após a associação com a administradora americana de fundos de investimento Carlyle. Ele, que já havia trabalhado no setor de alimentos e no de cosméticos, afirma que é essencial para um executivo do varejo reagir rapidamente às mudanças. "O ideal é existir um equilíbrio entre habilidades estratégicas e operacionais. No vestuário, por exemplo, as particularidades estão relacionadas às sazonalidades de vendas como períodos de coleções, liquidações e datas comemorativas", ressalta.

Já o diretor de recursos humanos Mário Sérgio Sampaio trabalhou por 20 anos em setores como telecomunicações, farmacêutico, serviços e financeiro, mas há um ano entrou no varejo de moda e trocou o Banco Votorantim pelo grupo Valdac, dono de marcas como Crawford e Siberian. "Passei 40 dias conversando sobre o projeto, estudando a companhia e o mercado antes de aceitar a proposta", revela.

Em sua opinião, o varejo passa por um momento de reestruturação de seus modelos de gestão semelhante ao vivido pelo segmento financeiro e de serviços há dez anos. "O que me motivou foi o desafio de implementar um RH mais estratégico no grupo. Com a economia aquecida e o aumento da concorrência, existe a necessidade de conectar mais fortemente as ferramentas de RH com o negócio", explica.

Para o executivo Cid Perseu, por exemplo, o ritmo intenso de trabalho e a velocidade das ações são justamente as características mais positivas e atraentes do setor. Ele construiu sua carreira no Walmart, onde ficou por nove anos e, após trabalhar na indústria em 2010, retornou ao varejo e atualmente é diretor comercial do Carrefour. "O que me motivou a voltar foi a dinâmica da negociação e o desafio de trabalhar em conjunto com as outras áreas. É preciso procurar, de domingo a domingo, alternativas para vender mais", diz.

Com a disputa acirrada pelos melhores, muitas organizações já aumentaram a remuneração de seus principais executivos no intuito de não perdê-los para a concorrência. "As grandes redes que têm capital aberto estão oferecendo mais benefícios, bônus de longo prazo e desenvolvendo planos de carreira para os profissionais de maior potencial", afirma Renata, da Mariaca.

Para Sampaio, do grupo Valdac, os salários praticados pelo varejo são competitivos com os de outros mercados. A diferença, contudo, é uma maior ênfase na parte variável. "É comum atrelar a remuneração aos lucros da companhia. Por isso, é fundamental trazer resultados."

Veículo: Valor Econômico

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Liderança Sênior - Liderados Jovens - Como agir para atingir o sucesso da Equipe

Um General do exército americano compartilha o que aprendeu sobre liderança ao longo de suas décadas no serviço militar. Como você pode construir um senso de propósito compartilhado entre as pessoas de muitas idades e habilidades? Ouvindo e aprendendo - e abordar a possibilidade de falha.

Como comandar soldados em campo de batalha, fazendo com que eles acreditem e confiem em você sem ao menos estar presente.

O uso da tecnologia no comando de equipes - teleconferências, videoconferencia e a reinvenção na meneira de liderar.

Assistam ao depoimento do general neste vídeo:


terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Customização do Atendimento no Varejo


A mobilidade é a bola da vez no varejo! São tantas novidades noticiadas que muitos profissionais que atuam no varejo chegam a esboçar uma certa resistência, afinal quem trabalha para quem, a tecnologia trabalha para o varejo ou o varejo trabalha para a tecnologia? Estamos vivendo um momento de muitas inovações no varejo, daí a resistência ao novo manifestada por muita gente grande.
Tudo caminha para colocar o cliente em primeiro lugar. E não é qualquer cliente e sim aquele específico, reconhecido pelo nome, CPF, pelo código do cartão fidelidade, pelo histórico de compras e pelo perfil definido pelo próprio cliente e pelo seu comportamento de compras.
Já há aplicativos a serem baixados nos celulares que nos identificam ao chegarmos as lojas ou shoppings, sabem o que compramos nas últimas vezes e começam a sugerir produtos, segundo o nosso perfil, enquanto caminhamos pela loja. Um olho nas prateleiras, outro na tela de seu smartphone! Parece um tanto incômodo, mas pergunte para a moçada da geração Y – se sentirão em casa.
O varejo da nova era é aquele que não vende produtos, nem soluções de consumo, mas sim soluções de consumo com conhecimento incorporado. É a percepção de valor deixando o tangível e indo para o intangível.
A geração de soluções customizadas ao consumidor final passa por muita inovação e quebra dos paradigmas atuais. Inclui ainda o uso intensivo de tecnologias tornando a loja num ambiente totalmente interativo para finalmente desenvolver conhecimento pela interação entre cliente e ponto-de-venda.
Portanto, inovação, tecnologias da informação e comunicação e aprendizagem pela interatividade: esse é o modelo a ser explorado pelo varejo.
As novas soluções de varejo deverão ser compostas por inteligência incorporada, conhecimento compartilhado, atendimento customizado e decisões co-criadas entre loja e cliente. Um comprador não vai mais colocar um novo produto em linha se não obtiver anuência do cliente ou ainda, ele deverá providenciar a introdução de produtos identificados pelos clientes de sua loja.
A customização do atendimento é um tripé formado pela mobilidade, pelas redes sociais e pelo varejo 3.0. A mobilidade da tecnologia, presente na palma da mão do consumidor, coloca-o diante do poder de comprar em qualquer lugar (onipresença), inclusive dentro da loja.
As redes sociais viabilizam a comunicação de muitos com muitos, quebrando aquela dinâmica que conhecemos presente no varejo de disparar uma única mensagem para milhares (massificação da comunicação).
Finalmente, o varejo 3.0 chega para transformar o varejo numa atividade, física ou virtual, capaz de transformar e valorizar o consumidor em um cidadão melhor, fazendo sua parte, evoluindo de um simples ponto-de-venda onde o objetivo era apenas vender (1.0), passando pelo ponto-de-relacionamento (2.0) onde se pretendia satisfazer e reter consumidores pelo relacionamento (adaptado de Kotler, P. Marketing 3.0).

Ricardo Pastore
Prof. Msc., coordena o Núcleo de Estudos do Varejo da ESPM

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Crie a cultura de inovação na sua empresa | Portal HSM

A Matéria abaixo é muito interessante. E no final fica a pergunta, "até que ponto ou até onde a inovação na sua empresa é real ou apenas discurso?"


Crie a cultura de inovação na sua empresa | Portal HSM

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Critica aos líderes míopes

Não pude deixar de colocar este vídeo-mensagem aqui. Certa vez passei por uma empresa, onde o presidente tinha a concepção (errônea) de que o mais importante são os clientes e os colaboradores são deixados à marginalidade...não é preciso ser um expert em RH para saber o futuro desta empresa...